No Boletim Económico de março, hoje divulgado, o BdP reviu em alta a sua previsão para a taxa de desemprego – que se fixou nos 7% em 2018 – antecipando que se fixe em 6,3% este ano, 0,2 pontos percentuais acima do previsto em junho.
Para 2020, o banco central espera uma taxa de desemprego de 5,7% (5,5% estimados em março) e em 2021, o último ano da projeção, antecipa uma taxa de desemprego de 5,3% (face à anterior estimativa de 5,2%).
O BdP antecipa também a continuação dos aumentos dos salários. “A gradual redução dos recursos disponíveis no mercado de trabalho e o aumento da produtividade deverão contribuir para alguma aceleração dos salários por trabalhador ao longo do horizonte”, indica a instituição liderada por Carlos Costa.
O banco central acrescenta que, para além da evolução do rendimento disponível, “o consumo privado deverá beneficiar, à semelhança do ocorrido nos últimos anos, de condições de financiamento favoráveis ao longo de todo o horizonte, em particular da manutenção das taxas de juro em níveis historicamente baixos”.
O Banco de Portugal manteve hoje a sua previsão de crescimento económico para 2019, em 1,7%, mas desceu em uma décima a estimativa para 2020, antecipando uma recuperação do investimento com algum abrandamento até ao fim do período de projeção.
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