Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,54% (107,04 pontos), para as 19.864,09 unidades, mas o Nasdaq valorizou 0,02% (1,07), para os 5.614,79 pontos, apoiado num bom desempenho das empresas de biotecnologia.

O índice alargado S&P 500 recuou 0,09% (2,03), para os 2.278,87 pontos.

Depois de um declínio acentuado na segunda-feira, Wall Street permaneceu em declínio “face à combinação de receios sobre as medidas de Trump, de resultados de empresas dececionantes e dados económicos pouco brilhantes”, enumerou Peter Cardillo, economista-chefe do First Standard Financial.

“São três fatores que colocam os investidores sob pressão”, vincou.

Depois do fim de semana, marcado por um decreto controverso de Donald Trump que suspendeu a entrada nos EUA de nacionais de sete países de maioria muçulmana, os investidores estão a marcar passo, depois de a bolsa ter subido a seguir às eleições presidenciais, no final de novembro, e à tomada de posse, há uma dezena de dias.

“Dir-se-ia que os investidores vão ter de aceitar que o pior vem com o melhor”, filosofou Jack Ablin, do BMO Private Bank.

Os observadores atribuíram a subida de Wall Street às intenções económicas de Trump, designadamente às baixas de impostos e vastas despesas orçamentais, mas as veleidades anti-imigração e protecionistas do presidente norte-americano não encaixam bem com os desejos dos investidores.

Quanto aos indicadores económicos do dia, não foram de ordem a relançar o entusiasmo: bem entendido, os preços das casas subiram em novembro, mas, mais atual, em janeiro, a atividade da região de Chicago diminuiu e a confiança das famílias recuou.

Entretanto, o banco central norte-americano iniciou hoje uma reunião de dois dias, na final do qual vai divulgar a sua primeira decisão do ano de política monetária, com os investidores a esperarem a manutenção das taxas de juro, depois de terem subido em dezembro.

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