“Saíram cerca de cerca de 450. Fechámos o ano com 5.093 trabalhadores, o que significa que estamos praticamente naquilo que eram os objetivos de 2021 negociados com a Comissão Europeia”, disse António Ramalho aos jornalistas à margem do Fórum Capitalizar, organizado pelo Jornal Económico e pelo Novo Banco, em Lisboa.
O gestor disse que, tendo em conta os funcionários que agora o grupo bancário detém, “não é de esperar [este ano] nenhum movimento excecional do ponto de vista da necessidade de redução de quadros”.
O Novo Banco, criado no verão de 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES) – resgatado em 03 de agosto de 2014 -, é detido pelo fundo norte-americano Lone Star em 75% e em 25% pelo Fundo de Resolução bancário, gerido pelo Banco de Portugal.
O banco está sob um programa de reestruturação, em que foi acordada a saída de milhares de funcionários, o que está a ser feito através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas.
O Novo Banco registou um prejuízo de 419,6 milhões de euros até setembro passado, que compara com os 419,2 milhões de euros do mesmo período de 2017. A gestão tem dito por várias vezes que os seus resultados são penalizados pelo legado com que ficou do BES.
Apesar de ser maioritariamente detido por privados desde 2017, o Novo Banco tem beneficiado de injeções de capital do Fundo de Resolução, através de empréstimos do Tesouro público, que devem voltar a acontecer em 2019.
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