Em comunicado divulgado esta tarde, a confederação liderada por António Saraiva afirma que “a situação do país contrasta com a imagem e perspetivas tranquilizadoras que são transmitidas pelo Governo, que subestima a gravidade do momento”.

“São necessárias medidas decisivas e urgentes para travar o alastramento da crise e conter uma espiral inflacionista que a tornaria mais profunda e mais duradoura”, defende a CIP.

Para a confederação empresarial, as perspetivas de que o nível de atividade económica anterior à crise pandémica fosse atingido em meados deste ano “estão agora comprometidas, dado o impacto económico da guerra na Ucrânia”.

A escalada nos preços da energia, dos combustíveis e das matérias-primas e a falta de fornecimentos “tomam proporções tais que inviabilizam a produção de muitas empresas” e algumas já suspenderam a atividade enquanto outras “reduzem-na severamente”, refere a CIP.

Segundo a CIP, “a margem de manobra orçamental dada pela forte redução do défice público alcançada em 2021 deve ser utilizada para acorrer aos riscos que ensombram a economia portuguesa”.

Na semana passada, a CIP realizou uma conferência de imprensa na qual pediu ao Governo para avançar de imediato com o ‘lay-off’ simplificado para minimizar o impacto do aumento do preço da energia e das matérias-primas.

“Defendemos o lançamento imediato do ‘lay-off’ simplificado, é esse o instrumento que as empresas precisam”, afirmou, então, o presidente da CIP, António Saraiva.

O XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, vai tomar posse hoje às 17:00, no Palácio Nacional da Ajuda, dois meses depois das legislativas de 30 de janeiro, que o PS venceu com maioria absoluta.

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