De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o clima económico melhorou dos 1,8 pontos observados em maio para os 2,2 pontos em junho.

“Em junho, o indicador de clima económico aumentou de forma ténue, superando nos últimos dois meses o nível observado no início da pandemia (março de 2020)”, refere.

Segundo o INE, “a informação quantitativa mais recente disponível para maio e junho revela taxas de crescimento homólogo elevadas, mas menos intensas no último mês”.

Com exceção do comércio a retalho e da construção, sinaliza, a generalidade dos indicadores de curto prazo ainda não atingiu em maio os níveis do período homólogo de 2019.

“No caso do turismo, a atividade em maio situou-se ainda significativamente abaixo do observado em igual período de 2019”, refere.

O nível das exportações de bens em termos nominais foi também inferior ao registado no período homólogo de 2019.

Os indicadores quantitativos de síntese (atividade económica, consumo privado e investimento) apresentaram em maio de 2021 crescimentos significativos ainda que menos intensos do que os verificados em abril, “refletindo em parte o facto de maio comparar com um mês homólogo de 2020 em que as restrições impostas à atividade económica em consequência da pandemia tinham já sido aliviadas”.

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 7,2% em maio, mais 0,2 pontos percentuais do que em abril (6,8% em fevereiro e 6% em maio de 2020).

A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos), por sua vez, situou-se em 12,8% (12,9% em abril e 14,9% no período homólogo de 2020).

A variação homóloga do IPC foi 0,5% em junho (1,2% em maio), com o índice de preços na produção da indústria transformadora a apresentar em junho uma taxa de variação homóloga de 7,3% (6,3% no mês anterior). Excluindo a componente energética, este índice aumentou 5,3% em junho (4,2% em maio), acrescenta.