O resultado, que não inclui o pagamento dos juros da dívida, superou o rombo histórico de 25,49 mil milhões de reais (7,3 mil milhões de euros) registado em 2014.

A dívida interna do Governo brasileiro continua a apontar numa trajetória de alta, facto que preocupa a equipa económica do Governo e coloca em dúvida a capacidade de recuperação do país, o maior da América do Sul, que vive uma recessão agravada nos últimos dois anos.

Em setembro, a dívida pública bruta do Brasil alcançou 70,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a dívida líquida ficou em 44,1% do PIB elevando-se 0,8 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

No ano, o défice primário do Governo está em 85,5 mil milhões de reais (24,5 mil milhões de euros), face aos 8,4 mil milhões de reais (2,4 mil milhões de euros) registados no mesmo período de 2015.

No acumulado em doze meses, o défice primário atingiu 3,08% do PIB, chegando ao montante de 188,3 mil milhões de reais (54,1 mil milhões de euros). Houve uma alta de 0,3 pontos percentuais do PIB em relação ao mês anterior.

O resultado nominal das contas do Governo brasileiro, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em 67,1 mil milhões de reais (19,2 mil milhões de euros) em setembro.

No ano, o défice nominal totalizou 380,5 mil milhões de reais (109 mil milhões de euros), comparativamente aos 416,7 mil milhões de reais (119,7 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior.

No acumulado em doze meses, o défice nominal alcançou 576,8 mil milhões de reais (165,7 mil milhões de euros), o que corresponde a 9,42% do PIB, reduzindo-se 0,22 pontos percentuais do PIB em relação ao valor registado em agosto.