Depois da China, o Brasil é o país que mais investe no programa de Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os vistos 'gold'.

Em 2016, Portugal captou 117.795.095,93 euros com a concessão de 142 vistos dourados do Brasil, ano em que o investimento brasileiro mais do que triplicou face a 2015. Também o ano passado foi o melhor de sempre em termos do montante investido pelo Brasil neste programa, que está em vigor desde outubro de 2012.

No entanto, nos três primeiros meses de 2017, o investimento proveniente de cidadãos brasileiros ultrapassou o do conjunto do ano de 2016, ao totalizar 127.372.449,48 euros, mais 8% do que em todo o ano passado.

No primeiro trimestre, foram atribuídos 156 vistos dourados ao Brasil, enquanto no ano passado o número foi 142.

Em termos acumulados, o investimento brasileiro ascende a 335.563.768,25 euros até final de março, num total de 403 vistos.

Já o investimento acumulado da China até março, país que lidera a concessão de vistos dourados, totalizou 1.914.328.290,83 euros, segundo as contas feitas pela Lusa com base nos dados do SEF, tendo Portugal atribuído 3.326 ARI.

Em abril, o investimento resultante das ARI totalizou 78.069.068 euros, uma descida de 5% face ao mesmo mês de 2016 (82.413.310,20 euros) e de 59% relativamente a março, altura em que o montante arrecadado atingiu 192.493.840,26 euros.

Em termos acumulados - desde que os 'vistos dourados' começaram a ser atribuídos, em 08 de outubro de 2012, até abril último -, o investimento total captado com as ARI atingiu 3.078.503.175,62 euros. Deste total, 2.772.806.471,60 euros foram captados por via da compra de bens imóveis e 305.696.704,02 euros através da transferência de capital.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 5.003 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016 e 801 este ano.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.376 até abril), seguida do Brasil (403), África do Sul (180), Rússia (173) e Líbano (99).

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