De acordo com o IEFP, no final de julho, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 407.302 desempregados, número que representa 74,5% de um total de 546.846 pedidos de emprego.
O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (37%) e face ao mês anterior (0,2%).
Segundo o IEFP, para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019 (variação absoluta) contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.
A nível regional, em julho, o desemprego registado aumentou na generalidade das regiões, com exceção da Região Autónoma dos Açores.
Dos aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (com mais 216,1%).
No oposto encontra-se a região dos Açores com -1,4%.
Segundo o IEFP, do total de desempregados, 45.002 são jovens com menos de 25 anos, valor inferior em 0,3% face ao mês anterior e superior em 58% em termos homólogos.
No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, segundo o IEFP, dos 355.633 desempregados que, no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego no continente, 73,1% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (29,6%), 20,7% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a “Construção”(6,2%)" e ao setor agrícola pertenciam 3,8% dos desempregados.
O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2019, sinaliza o IEFP.
De acordo com os dados hoje disponibilizados, este aumento registou maior expressão no setor serviços (47,4%): “a desagregação deste setor de atividade económica permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de ‘Alojamento, restauração e similares’ (96,7%), ‘Transportes e armazenagem’ (70,6%) e ‘Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio’ (56,5%).
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