Segundo a informação hoje conhecida, o aumento entre março e abril (de 1,6%) reflete "emissões líquidas de títulos de 3,5 mil milhões de euros" - emissões de dívida pública - e ainda "um incremento das responsabilidades em numerário e depósitos" de 300 milhões de euros.

Também face a abril de 2016, houve um aumento da dívida pública, em 11.451 milhões de euros ou 4,85% em termos relativos.

Quanto ao valor da dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), os últimos dados são de março, quando este rácio era de 130,6%, ligeiramente acima dos 130,4% de dezembro de 2016.

Quanto à dívida líquida de depósitos, uma vez que os depósitos da administração central aumentaram 2,8 mil milhões de euros, esta aumentou 1,1 mil milhões de euros face a março para 227,6 mil milhões de euros, ainda segundo o Banco de Portugal.

Também na variação homóloga, em abril passado aumentou a dívida líquida de depósitos da administração central em 7.906 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 3,60%.

O elevado endividamento do Estado é tido como um dos principais problemas das contas públicas portuguesas, sendo frequentemente vincado pelas agências de 'rating' que atribuem a notação financeira soberana.

No final de abril, foi publicado o relatório do grupo de trabalho constituído por Partido Socialista, Bloco de Esquerda, Governo e economistas com medidas para reduzir a dívida pública portuguesa.

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