Os dados foram divulgados hoje pelo vereador das Finanças da autarquia, João Paulo Saraiva, na apresentação do orçamento municipal para 2017, que decorreu nos Paços do Concelho.

Falando na ocasião, o responsável sublinhou que “todas as finanças municipais estão controladas, com uma excelente performance”, o que também se aplica às empresas do município.

No caso da EMEL, esta “duplicação de resultados”, registada a 30 de junho de 2016 face ao mesmo dia do ano anterior, foi justificada na ocasião pelo presidente da companhia, Luís Natal Marques, com o aumento da área de exploração.

“Nos últimos anos, havia uma zona importante, no eixo central [da cidade], que estava entregue à exploração de privados. Era uma empresa que fazia a gestão daquele eixo, mas em 2015 decidimos resgatar essa situação”, explicou o responsável, falando num custo de 4,5 milhões de euros.

Segundo Luís Natal Marques, essa situação teve reflexo nos resultados do primeiro semestre deste ano.

No que toca às restantes empresas, a que está responsável pela Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) passou de 1,5 milhões de euros a 30 de junho de 2015 para 1,48 milhões de euros a 30 de junho de 2016.

Por seu lado, a empresa que gere os bairros municipais, a Gebalis, teve, entre 2015 e 2016, resultados operacionais de 260 mil euros e de 420 mil euros, enquanto a Sociedade de Reabilitação Urbana registou valores negativos há dois anos de 210 mil euros e passou, no ano passado, para uma liquidez de 50 mil euros.

Já os resultados operacionais da Câmara passaram de 4,28 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado para 17,86 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.

No mesmo período, os proveitos e ganhos passaram de 271,4 milhões de euros para 299,3 milhões e os custos e perdas passaram de 227,9 milhões para 267,4 milhões de euros.

O resultado líquido teve, contudo, uma variação negativa, de 11,6%, passando de 43,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2015 para 31,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2016.

No que toca ao passivo total do município, teve uma diminuição de 57,5 milhões de euros entre 31 de dezembro de 2015 e 30 de junho de 2016, passando de 1.181,3 milhões de euros para 1.123,8 milhões.

A dívida legal também diminuiu de 619,7 milhões no final do ano passado para 597,6 milhões de euros em junho deste ano.

Já a margem de endividamento aumentou em 17,8 milhões de euros, de 29,6 milhões de euros em dezembro passado para 47,4 milhões de euros em junho.

“Melhorámos todos os indicadores e estamos a usufruir” desse exercício, concluiu João Paulo Saraiva.

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