Em comunicado, o regulador informa que o leilão realizado hoje atingiu “um custo máximo para os consumidores do sistema elétrico nacional de 8,43 milhões de euros, a que corresponde um custo liquidável de 6,32 milhões de euros para os três últimos trimestres de 2017″.
No primeiro leilão ao serviço de disponibilidade das centrais elétricas (hídricas e a gás natural) foi apurado um preço de fecho de 4.775 euros por megawatt (MW), para liquidar nos três últimos trimestres do ano, e adjudicado o total de volume colocado a leilão (1.766 MW) a três entidades.
“O leilão hoje efetuado permite uma poupança estimada em mais de 7,2 milhões de euros face ao que ocorreria com o anterior mecanismo de incentivo à disponibilidade”, refere o comunicado do organismo liderado por Vítor Santos.
A garantia de potência foi uma das chamadas “rendas excessivas” na energia que foi cortada, no âmbito do programa de assistência externa a Portugal, com a intenção de aliviar os custos de produção de eletricidade e eliminar o défice tarifário, mas o seu pagamento foi retomado em 2015, após a saída da ‘troika’.
Até 31 de maio decorrerá o segundo leilão de garantia de potência relativo à disponibilidade dos produtores de eletricidade para 2018.
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