Do total, aparecem em destaque os apoios aos rendimentos das famílias, que atingiram os 260 milhões de euros, dos quais 116 milhões de euros associados ao isolamento profilático, 51 milhões ao subsídio de doença e 40 milhões ao apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores.

Os apoios às empresas foram de 146 milhões de euros, atribuídos sobretudo no âmbito dos custos com trabalhadores (87 milhões de euros) e custos fixos das empresas ao abrigo dos programas "Ativar" (33 milhões) e "Apoiar" (17 milhões), e para o financiamento do setor da Saúde (144 milhões de euros).

Sobre as contas públicas do ano passado, a despesa com as medidas extraordinárias COVID ascendeu a cerca de 7.000 milhões de euros, três vezes mais do que o valor inicialmente orçamentado, e a despesa total do Serviço Nacional de Saúde cresceu 7,1%.

Estado regista excedente de 1.161 milhões de euros em fevereiro

O Estado registou um excedente em contabilidade pública de 1.161 milhões de euros (ME) até fevereiro, uma melhoria de 2.415 milhões de euros face ao período homólogo, anunciou hoje o Ministério das Finanças.

"O saldo das Administrações Públicas em contabilidade pública nos dois primeiros meses do ano melhorou 2.415 ME face a 2021, atingindo 1.161 ME", avança o ministério tutelado por João Leão num comunicado divulgado em antecipação à Síntese de Execução Orçamental da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

"Em resultado do bom momento da economia e do mercado de trabalho, o crescimento da receita (+18,9%) ultrapassou o da despesa (+0,3%), tendo a despesa primária aumentado 1,1%", acrescenta o gabinete.

Os dados divulgados são na ótica da contabilidade pública, que difere da contabilidade nacional, utilizada tradicionalmente pelas instituições para avaliação do saldo orçamental por Bruxelas, com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).