A Euribor a 12 meses registou uma descida de 0,029 pontos, para 3,320%, o valor mais baixo registado desde 21 de fevereiro de 2023.

Já a Euribor a seis meses baixou 0,010 pontos face a quinta-feira, para 3,553%, atingindo um mínimo desde 17 de abril do ano passado.

A taxa a três meses, por sua vez, recuou 0,009 pontos face a quinta-feira, para 3,623%, atingindo mínimos desde 7 de julho do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Em julho, a Euribor a seis meses apresentou uma média de 3,644%, contra a média de 3,715% em junho.

Já a Euribor a três meses teve uma média de 3,685% e a 12 meses de 3,526%, que comparam, respetivamente, com 3,725% e 3,650% em junho.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a sua presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.