O documento hoje divulgado – resultado da reunião do Conselho Executivo do FMI de segunda-feira que reviu o crescimento previsto este ano para a zona euro para 2,2%, duas décimas abaixo do que tinha indicado em abril – estima que em 2019 o crescimento da zona euro abrande para os 1,9%, em 2020 baixe para os 1,7% e em 2021 recue para os 1,5%.
As estimativas do FMI têm em conta principalmente a piores perspetivas para Alemanha, França e Itália.
Os principais ‘motores’ continuam a ser a procura doméstica, suportada por uma criação de emprego "sólida".
O FMI, que situou as previsões de crescimento económico mundial em 3,9%, tanto para este ano como para o próximo, diz que a inflação na zona euro deve demorar "alguns anos" a convergir com o objetivo do Banco Central Europeu de 2%, mas deve ficar perto deste valor.
O desemprego deverá fixar-se nos 8,4% este ano, baixar para os 8% em 2019, 7,8% em 2020 e 7,6% em 2021.
O FMI considera que os atuais atritos comerciais dos Estados Unidos com vários parceiros comerciais, como a UE, são "a maior ameaça a curto prazo para o crescimento mundial", já que "terão efeitos adversos na confiança, nos preços dos ativos e no investimento".
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