“O crescimento nominal dos salários na maioria das economias desenvolvidas permanece marcadamente abaixo do que era antes da Grande Recessão de 2008-2009″, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) num dos capítulos analíticos do ‘World Economic Outlook’ divulgados hoje.

O Fundo conclui que grande parte desse abrandamento dos salários é explicada pelo hiato do mercado de trabalho (um desemprego elevado a uma utilização reduzida da força de trabalho, que se verifica em emprego involuntário a tempo parcial), pela inflação e pela produtividade.

Depois de fazer este retrato, a instituição sediada em Washington avisa que “o crescimento dos salários pode continuar subjugado até que o emprego involuntário a tempo parcial diminua ou que o crescimento da produtividade recupere”.

De acordo com o FMI, enquanto este tipo de emprego “pode ter apoiado a participação da força de trabalho e facilitado uma ligação mais forte com o local de trabalho do que a alternativa desemprego, ele enfraqueceu o crescimento salarial”.

Outros fatores como a produtividade e a inflação “também exerceram uma pressão negativa nos salários recentemente”, refere o relatório coordenado pelo economista Malhar Nabarm.

Nesse sentido, o FMI defende que um conhecimento mais aprofundado das forças que estão a constranger a subida dos salários “é importante para definir o decorrer apropriado da política monetária.

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