Numa mensagem enviada aos trabalhadores e citada pela Efe, o presidente do Conselho de Administração da Glovo, Oscar Pierre, diz que estes cortes “não estavam nos planos há seis meses” e que são inevitáveis para uma boa evolução da empresa.
“Tentámos evitar os despedimentos a todo o custo, avaliando vários cenários, reduzindo os custos e melhorando a eficiência económica nos últimos nove meses para abrir o caminho para o futuro”, disse o líder da empresa que pertence ao grupo alemão Delivery Hero.
Para já, os despedimentos não afetam trabalhadores nem impactam a atividade em Portugal.
“Em Portugal, não teremos nenhum impacto e não prevemos qualquer disrupção nas nossas operações”, refere a empresa numa nota enviada à Lusa, em que acrescenta que o seu compromisso se mantém “inalterado”.
O comunicado da Glovo acrescenta que a decisão tem impacto maioritário na sede da empresa, em Barcelona.
“Esta decisão tem impacto principalmente na nossa sede em Barcelona, em áreas de apoio ao negócio, recrutamento e dados. Apenas alguns mercados locais serão impactados por esta decisão, com reduções limitadas a um dígito”, reitera a nota, que sublinha que “nenhum estafeta, ‘picker’ ou colaborador de frente de linha será afetado”.
A Glovo garante ainda que os trabalhadores afetados já foram informados.
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