O grupo informou sobre a necessidade de registar uma descida de ativos de 300 mil milhões de ienes (2,4 mil milhões de euros), tendo em conta os trabalhos preparatórios já iniciados para este projeto, denominado de Wylfa Newydd.

Depois de ter previsto uma decisão final até ao final deste ano, a Hitachi acelerou a resolução porque manter o projeto lhe traria uma fatura mensal de dezenas de milhões de euros.

Em 2012, os japoneses compraram as empresas alemãs de energia E.ON e RWE para construir dois reatores e iniciou conversas com Londres, Tóquio e outros possíveis parceiros para garantir um acordo financeiro satisfatório, segundo um comunicado do grupo.

Por concluir que seria preciso mais tempo para encontrar essa solução, optou agora por congelar o projeto.

A imprensa tinha avançado que o Estado britânico tinha acedido a financiar dois terços do projeto, avaliado em 24 milhões de euros, ficando o restante como responsabilidade do Estado japonês e de empresas japonesas.

Mesmo com Tóquio a afirmar-se pronto a avançar, as empresas apresentaram as suas reticências e a Hitachi não quis assumir sozinha o risco, enquanto a Grã-Bretanha se escusou a aumentar a sua parte na fatura.