Dário Lima, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras (SITE/CSRA), disse hoje à Lusa que, depois do despedimento coletivo ocorrido em dezembro, com a insolvência decretada na segunda-feira, são “pouco mais de 100 trabalhadores” que ficam sem emprego.

A empresa, que fornecia grandes fabricantes de camiões, criada em 1991, entrou em dificuldades durante a crise de 2009, ano em que ocorreu um primeiro despedimento coletivo, tendo pedido a insolvência em julho do ano passado.

Tendo em conta o impacto deste encerramento no concelho, a Câmara do Cartaxo criou um gabinete para “apoiar os trabalhadores em todos os procedimentos burocráticos necessários quer ao apoio social, quer ao efetivo cumprimento de todos os seus direitos, no âmbito do direito de trabalho, que lhes devem ser assegurados”.

Esse gabinete envolve os serviços municipais de Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo e os de Ação Social e Saúde, tendo o município promovido esta semana uma reunião com os trabalhadores, na qual estiveram presentes representantes do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Segurança Social e o administrador da insolvência, lê-se numa nota da Câmara do Cartaxo, presidida pelo socialista Pedro Magalhães Ribeiro.