Num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong – onde está cotada -, a Alibaba indicou que, no segundo trimestre (julho-setembro), registou perdas líquidas de 20.561 milhões de yuans (2.776 milhões de euros).

Face às altamente restritivas medidas de prevenção epidémica vigentes na China e consequente colapso do consumo, a empresa atribuiu o resultado negativo a uma “queda dos preços de mercado” das empresas cotadas nas quais tem investimentos.

As receitas aumentaram 3%, abaixo do esperado pelos analistas, para o equivalente a cerca de 29 mil milhões de euros, no trimestre que terminou em setembro.

A empresa também aprovou uma expansão no equivalente a mais de 15 mil milhões de euros no seu programa de recompra de títulos.

Outrora a empresa mais valiosa da China, a Alibaba perdeu cerca de 600 mil milhões de dólares (cerca de 580 mil milhões de euros) em valor de mercado, desde que Pequim lançou uma ampla campanha de regulação do setor privado há quase dois anos.

O governo forçou a sua subsidiária de tecnologia financeira, Ant Group Co., a cancelar o que teria sido a maior oferta pública inicial (IPO) do mundo em 2020 e, em seguida, lançou reformas que minaram o modelo de negócios do grupo.