O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, justificou a promulgação do orçamento com o facto de "a execução orçamental de 2016 apontar para um valor aceite pela Comissão Europeia", pelo facto de o "orçamento para 2017 , ele próprio, apontar para um valor de défice aceite pela Comissão Europeia", pela necessidade de manter a "estabilidade financeira e política, essencial à consolidação do sistema bancário" e, por fim, com o facto de termos "pela frente um ano complexo no mundo e na Europa".

Marcelo deixou porém quatro alertas, aos quais preferiu chamar de "desafios", sendo eles a "imprevisibilidade no mundo e na Europa", a necessidade de "concluir o processo de consolidação do sistema bancário", o "respeito pela necessidade de crescimento económico" e, por fim, o de impulsionar as exportações, o crescimento e o investimento.

Diz Marcelo que "este foi um ano caracterizado por uma procura de serenidade, de diálogo e de apaziguamento, fundamental para a construção do rigor financeiro e fundamental também para a estabilidade social, sem a qual não há estabilidade orçamental nem estabilidade política".

Por fim, o Presidente da República salientou que o que norteou a sua decisão foi o objetivo de "aumentar a esperança dos portugueses no futuro". "Foi isso que presidiu à promulgação do orçamento para 2016, como preside à promulgação do orçamento para 2017", concluiu.