Estas posições foram transmitidas por Pedro Siza Vieira na abertura da sessão de lançamento da iniciativa “Natal 2020, compre cuidando de todos”, que foi encerrada pelo primeiro-ministro, António Costa.
O ministro de Estado e da Economia referiu que Portugal, em consequência da pandemia da covid-19, teve a atividade comercial encerrada ao público mês e meio e que em 04 de maio passado, exatamente há seis meses, se iniciou “o processo de desconfinamento”.
“Desde então, tivemos uma nova experiência de consumo – uma experiência que procurou seguir um conjunto de regras e restrições que estão aptas e adequadas à salvaguarda da saúde da comunidade. E aquilo que estes seis meses demonstram é que a experiência de compra em Portugal é uma experiência segura, em que os consumidores, além de continuarem a contar com o atendimento profissional, também encontram um espaço seguro. Todos observámos como as regras sanitárias estão a ser respeitadas”, sustentou Pedro Siza Vieira.
Na sua breve intervenção, o ministro da Economia apontou depois que os cidadãos começam agora a pensar nas compras de Natal e na forma como vão ser se organizar no atual contexto de crise sanitária.
“Se queremos conciliar a época de compras de Natal com a segurança coletiva que é exigida, então têm de ser mantidas as precauções e importa planear o processo de compras. Temos de evitar deixar as compras para a última hora e procurar o mais cedo possível frequentar os locais de consumo”, advertiu.
Neste contexto, Pedro Siza Vieira, salientou em particular a possibilidade de o período de trocas dos produtos adquiridos ser alargado até 31 de dezembro, e de também ser alargada a época de promoções, evitando-se assim a concentração de peças nas lojas, sobretudo na semana seguinte ao Natal.
“Após a época de Natal, não teremos de fazer aquela corrida que é frequente aos espaços comerciais para fazer a troca do presente que não tem a cor ou o tamanho certo”, frisou, antes de elogiar o acordo entre associações de defesa dos consumidores, dos centros comerciais ou da distribuição.
“Este entendimento viabiliza a ideia de que a experiência dos consumidores é segura e espalhada no tempo”, acrescentou.
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