De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no final de maio, os acionistas do banco Montepio vão deliberar sobre o relatório de gestão e as contas de 2019, a proposta de aplicação de resultados, a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização e a “política de seleção e avaliação da adequação dos MOAF [membros do órgão de administração e fiscalização] e TFE”.
Por outro lado, vão proceder à apreciação da administração e fiscalização do banco, à revisão da política de remunerações também da administração e da fiscalização, bem como votar o regulamento de execução de reforma complementar dos administradores, a política de implantação geográfica e a carta de responsabilidade social.
Em cima da mesa vai estar ainda a votação sobre as condições de emissão do “Finibanco Valor Invest 2020” e a eleição do representante suplente do revisor oficial de contas – PricewaterhouseCoopers & Associados.
O banco Montepio totalizou 22 milhões de euros de lucro em 2019, mais 60% do que no ano anterior.
Por sua vez, a Mutualista vai votar o relatório do Conselho de Administração, as contas individuais e o parecer do conselho fiscal relativo a 2019, bem como as propostas de aplicação de resultados.
Adicionalmente, vão ser apreciadas as propostas de aplicação de resultados, o relatório da atividade do conselho geral e a proposta de modificações do regulamento de benefícios.
O topo do grupo Montepio vai ainda eleger uma comissão de cinco membros para dar parecer e preparar a versão final da proposta de modificações do regulamento de benefícios a apresentar à assembleia-geral.
A Associação Mutualista Montepio Geral teve prejuízos de 408,8 milhões de euros em 2019, sobretudo devido ao reforço das imparidades para o banco Montepio, que comparam com lucros de 1,6 milhões de euros de 2018.
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