“Do total de desempregados casados ou em união de facto, 13.224 (8,3%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego”, refere a informação estatística do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Desta forma, indica o IEFP, “o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de abril de 2020, de 6.612, ou seja, 10,8% (+647 casais) que no mês homólogo”.
O crescimento do universo de casais no desemprego e com ambos os cônjuges inscritos no IEFP registado em abril interrompe a tendência de descida que se iniciou em 2014 e que apenas foi pontualmente interrompida em 2016 para ser retomada daí em diante.
Os dados disponíveis mostram que é necessário recuar a novembro de 2013 para encontrar um acréscimo homólogo de dois dígitos.
Os dados hoje divulgados pelo IEFP indicam que o número de casais desempregados registado em abril traduz uma subida de 12,0% (mais 710 casais) em relação ao mês anterior.
Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.
O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações.
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