“Já sabem o que é que eu penso sobre essa matéria. Eu penso que vai haver orçamento, vai ser viabilizado, vai haver da parte daqueles que devem viabilizar um entendimento para isso e portanto continuo realisticamente otimista”, respondeu aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa no final da sessão solene do VI Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses e do XIII Congresso Ibero-americano de Psicologia, que decorre em Lisboa.
Questionado sobre o que fará caso isso não aconteça, o chefe de Estado insistiu que “a única solução boa” é o documento ser viabilizado e portanto trabalha nessa solução.
“Neste caso há razões maiores do que noutras circunstâncias para haver orçamento. Nas outras circunstâncias havia, para mim como fundamental que houvesse orçamento, mas havia razões de peso e de vário sentido que iam contra isso. Aqui não há”, comparou.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “o mundo está mais complicado do que estava” quando outros orçamentos foram chumbados, dando como exemplo o facto de então não haver Guerra na Ucrânia ou no Médio Oriente e “a situação económica internacional ser pior do que era”.
“Há neste momento condições mundiais e europeias que significam que o orçamento é mais importante do que era noutros momentos da vida portuguesa”, avisou.
O chefe de Estado insistiu que "todas as outras soluções" que não passem pela aprovação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) "não são boas soluções".
"E por isso eu disse que é essa a solução que está em cima da mesa, há passos que vão ser dados e que penso que vão ser bem dados e portanto vai haver o que é necessário para o orçamento ser votado na generalidade e depois na votação final global”, defendeu.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, "aquilo que os portugueses querem é que haja orçamento".
Questionado sobre as expectativas sobre a reunião de sexta-feira entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder do PS, Pedro Nuno Santos, o Presidente da República disse apenas: "eu tenho especial expectativa quanto a haver orçamento e continuo assim. Acredito que vai haver orçamento e que será votado na altura devida".
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