“O resultado líquido atribuível aos acionistas da Pharol no primeiro semestre de 2019 foi um lucro de 24,8 milhões de euros e um prejuízo de 2,8 milhões de euros em igual período de 2018″, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Nos primeiros seis meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) da empresa liderada por Palha da Silva totalizou dois milhões de euros negativos, o que compara com os — 2,4 milhões de euros registados no período homólogo.
Por sua vez, o capital próprio ascendeu a 195,3 milhões de euros em 30 de junho, o equivalente a uma subida de 49,1 milhões de euros.
Já os custos operacionais consolidados situaram-se em dois milhões de euros entre janeiro e junho, menos do que os 2,4 milhões de euros totalizados no primeiro semestre de 2018.
“Esta redução de custos geral foi mais acentuada nos serviços jurídicos e de consultoria”, explicou a empresa acionista da operadora brasileira Oi.
Os ganhos em ativos financeiros e outros investimentos, por seu turno, totalizaram 26,7 milhões de euros, refletindo o “ressarcimento de danos no âmbito do acordo entre a Oi e a Bratel Sarl no montante de 36,8 milhões de euros e uma perda de 10,1 milhões de euros decorrente da redução do valor expectável da Rio Forte”.
Citado no mesmo documento, o presidente da Pharol disse que o início do primeiro semestre ficou marcado “com o alcançar de um acordo com a Oi para ressarcimento de prejuízos sofridos com decisões tomadas no processo de Recuperação Judicial da participada”.
Para Luís Palha da Silva, uma vez virada esta página, as duas partes passam a ter “uma mais clara concentração de esforços e recursos nos desafios estratégicos, financeiros e operacionais”.
O presidente da Pharol disse ainda que agora a Oi pode “preparar-se para uma nova fase de investimento, que melhore a sua capacidade estratégica de competir, com eficiência acrescida e presença determinante nos segmentos mais lucrativos do setor das telecomunicações”.
Ao longo dos próximos semestres, a “Pharol irá beneficiar da redução de uma parte significativa dos seus custos, ligada ao pesadelo contencioso jurídico que resultava do litígio com a Oi”, apontou.
Na sessão de hoje da bolsa, a Pharol cedeu 0,39% para 0,15 euros.
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