Segundo a página da IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de seis meses foram colocados 750 milhões de euros à taxa de juro média de 2,417%, superior à de 1,291% verificada em 21 de setembro.

No prazo de 12 meses, foram colocados 500 milhões de euros à taxa de juro média de 2,725%, também superior à taxa de 1,916% verificada em setembro.

A procura de Bilhetes do Tesouro (BT) a seis meses atingiu 1.606 milhões de euros, 2,14 vezes o montante colocado, e a de BT a 12 meses cifrou-se em 1.909 milhões de euros, 3,8 vezes o montante colocado.

A IGCP tinha anunciado para hoje a realização de dois leilões de BT a seis e a 12 meses, com um montante indicativo entre 1.250 e 1.500 milhões de euros.

Numa nota, a instituição precisou que os BT têm maturidade em julho de 2023 (seis meses) e em janeiro de 2024 (12 meses).

Tendo em conta que o IGCP anulou dois leilões de BT a seis e 12 meses programados para 16 de novembro, os anteriores leilões de BT com estas maturidades realizaram-se em setembro.

Em 21 de setembro, Portugal colocou 1.250 milhões de euros em BT, montante máximo indicativo, a seis e a 12 meses, a juros positivos e mais altos nos dois prazos.

Em BT com maturidade em 22 de setembro de 2023 (12 meses) foram colocados 810 milhões de euros à taxa de juro média de 1,916%, superior à de 0,236%, registada em 18 de maio, quando foram colocados 875 milhões de euros.

A procura de BT a 12 meses atingiu 1.258 milhões de euros, 1,55 vezes o montante colocado.

No prazo mais curto, de seis meses, foram colocados 440 milhões de euros à taxa de juro média de 1,291%, superior à de -0,179% verificada também em 18 de maio, quando foram colocados 625 milhões de euros em BT com a mesma maturidade.

A procura cifrou-se em 1.284 milhões de euros, 2,92 vezes o montante colocado.