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As subscrições feitas a partir de dezembro garantirão a nova taxa, com o jornal Público a destacar que “as subscrições a realizar em dezembro garantem uma taxa de 2,057%, mais 0,013 pontos percentuais que em novembro”.
Esta subida acompanha a evolução recente dos mercados, refletindo a subida da taxa reflecte o aumento da Euribor a três meses, que no início de novembro ainda caiu abaixo dos 2%, mas logo depois voltou a subir nas sessões seguintes, beneficiando as aplicações a realizar a partir da próxima semana.
A taxa agora anunciada será também aplicada a certificados antigos cuja revisão trimestral ocorra em dezembro. Como refere o Público, a taxa de 2,057% também será utilizada nas subscrições anteriores cuja revisão trimestral de juros venha a ocorrer em Dezembro, melhorando ligeiramente a remuneração deste tipo de aplicações.
Além da subida da taxa, o Público enfatiza o papel dos Certificados de Aforro como instrumento de segurança financeira, destacando que: “Os Certificados de Aforro (CA), pela facilidade de mobilização, podem servir como conta aforro para pagamento de despesas durante, pelo menos, seis meses, para acautelar situações de desemprego ou despesas inesperadas.” O produto não implica custos, lembrando-se que este produto não tem qualquer custo de subscrição, manutenção ou resgate, e as aplicações podem ser de pequenos montantes (mínimo de cem euros iniciais e dez euros por cada aplicação).
O cálculo da taxa base segue a fórmula definida pelo Estado: A taxa base de rentabilidade do produto de poupança do Estado é calculada a partir dos valores mensais da Euribor a três meses determinada no antepenúltimo dia útil do mês, e com a média dos valores verificados nos dez dias úteis anteriores. Ou seja, com os últimos dez valores até esta terça-feira.
Embora a remuneração da série F — a única atualmente disponível — esteja abaixo do limite máximo, os prémios de permanência ajudam a reforçar o retorno ao longo dos anos. O jornal explica que “Apesar de servir de referência para as renovações da taxa das aplicações anteriores, a remuneração dos CA é bem mais elevada nas subscrições mais antigas, nomeadamente nas séries A e B, mas também nas mais recentes D, E, tendo em conta que já beneficiam dos prémios fixos ou de permanência entretanto acumulados”.
Na série F, recorda-se ainda que as primeiras aplicações (de junho a outubro de 2023) já começam a beneficiar do primeiro prémio de permanência, em 0,25%, aplicado entre o segundo e o quinto ano de subscrição. Este prémio aumenta ao longo do tempo, já que a partir do quinto ano passa para 0,50%, continuando a crescer até 1,75% no 14º e 15.º anos.
Montante investido aproxima-se dos 40 mil milhões de euros
A procura por Certificados de Aforro mantém-se elevada, com e o Público destaca que “apesar da taxa de juro dos CA ainda se encontrar abaixo do teto máximo de 2,5%, fixado no momento de criação desta série (mas a que acrescem os prémios de permanência), o montante investido pelos particulares continua a crescer, aproximando-se dos 40 mil milhões de euros”.
Em outubro, os valores líquidos aplicados atingiram 349 milhões, o que fez subir o total para 39.387 milhões de euros, um crescimento de 15,4% face ao mesmo período do ano anterior. Este é o valor mais alto investido neste produto de dívida pública para particulares desde o início da série do BdP, em dezembro de 1998, e outubro foi o 13º mês consecutivo de subida do valor global desta aplicação.
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