"Foi com profunda tristeza e sentimentos de emoção, impotência e verdadeira consternação , que recebi a notícia da profanação de sepulturas no cemitério de Alhos Vedros", explica Américo Aguiar em comunicado.

Para o Bispo de Setúbal, "um ato desta gravidade atinge a dignidade intrínseca da pessoa humana, fere a memória dos que já partiram e causa sofrimento acrescido às suas famílias".

No final da nota enviada às redações, Américo Aguiar expressou a sua "solidariedade institucional e pessoal às autoridades autárquicas, que têm a responsabilidade pela preservação e segurança daquele espaço sagrado; às paróquias do território, que, com os seus sacerdotes e agentes pastorais, como a todos os que, hoje, se sentem atingidos por tamanha violência moral".

Ao jornal Observador, Américo Aguiar adiantou que foi alertado sobre a situação pelo pároco de Alhos Vedros, que também comunicou o caso à Câmara Municipal da Moita, explicando que foram afetadas pelo menos quatro capelas e que alguns dos corpos foram desmembrados.

Também estiveram no local o presidente da Câmara da Moita, o presidente da Junta de Alhos Vedros, bem como a GNR, bombeiros e técnicos do Instituto de Medicina Legal, explicou Américo Aguiar.