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Após abdicar de competir no último escalão distrital da Associação de Futebol do Porto, o histórico Boavista Futebol Clube continua em dificuldades. Agora, é a administradora de insolvência que pediu ao tribunal que ordene o encerramento do clube nortenho.
O JN avança que o no requerimento entregue, a comissão de credores pronunciou-se pelo fecho da atividade do clube portuense, entendimento seguido pela administradora de insolvência, Maria Clarisse da Silva Barros, "devido ao mesmo estar a gerar prejuízos para a massa insolvente, com o consequente acumular de dívida".
A liquidação do Boavista tinha sido aprovada em setembro, com os credores a rejeitarem o adiamento por 30 dias da votação do plano de recuperação da direção "axadrezada", presidida por Rui Garrido Pereira, que recorreu dessa deliberação e vinca agora que vai adotar "todas as medidas ao seu alcance para garantir o funcionamento regular do clube".
"Nesse sentido, será apresentado ao tribunal um requerimento destinado a impedir uma decisão que, sendo reversível, produziria efeitos imediatos profundamente lesivos para o clube, os seus praticantes e o desporto português", informou o Boavista, em comunicado.
Responsáveis por garantir a prática desportiva regular de quase dois mil jovens atletas, aos axadrezados consideram a continuidade da sua atividade "essencial para preservar o valor institucional e histórico do Boavista e permitir a sua recuperação", evitando impactos de "largo alcance", numa altura em que já não têm uma equipa de futebol sénior masculino.
"O modelo de gestão aplicado à liquidação de sociedades comerciais não é diretamente aplicável a clubes desportivos. Os clubes desempenham uma função social ampla, cuja interrupção não se limita aos impactos contabilísticos, mas recai sobre comunidades inteiras", notou, dizendo que o eventual encerramento "não determina o fim" do Boavista.
A direção de Rui Garrido Pereira pediu a intervenção urgente do tribunal para que seja determinado o cumprimento integral do protocolo celebrado entre o clube e a SAD, ou, em alternativa, a libertação das instalações do clube, que está a cargo da gestão do Estádio do Bessa, em função da situação de insolvência daquela sociedade.
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