O BCP divulgou hoje, através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as propostas relativas aos pontos da ordem de trabalhos da assembleia-geral a realizar a 30 de maio, sendo que o ponto 8 se refere à eleição dos membros do Conselho de Administração, uma vez que o mandato do atual órgão social terminou no final de 2017.
A proposta assinada pelo grupo chinês Fosun, o maior acionista do BCP, a petrolífera angolana Sonangol e o Fundo de Pensões do Grupo EDP propõe que Nuno Amado deixe de ser presidente executivo (cargo que assumiu em 2012, após ser presidente do Santander Totta) e passe a presidente do Conselho de Administração (‘chairman’), cargo até agora ocupado pelo embaixador António Monteiro.
Como presidente executivo é proposto Miguel Maya, atual vice-presidente executivo do BCP, confirmando notícias já avançadas por órgãos de comunicação social.
As propostas à assembleia-geral do BCP hoje conhecidas incluem ainda uma proposta para que o mandato do Conselho de Administração do BCP passe dos atuais três para quatro anos, justificando com a necessidade de dar “maior estabilidade ao desempenho de funções dos membros dos órgãos sociais”.
O BCP tem como principal acionista o grupo chinês Fosun, com 27,06% do capital social, sendo a petrolífera angolana Sonangol o segundo maior acionista, com 19,49%, segundo a página do banco na Internet. Já o Grupo EDP tinha 2,11% do capital social.
Em conjunto, estes três acionistas, que hoje propuseram os novos membros do Conselho de Administração, têm mais de 48% dos direitos de voto.
Ainda segundo informações divulgadas ao mercado, em fevereiro o fundo de investimento norte-americano BlackRock tinha 2,73% do BCP e o Norges Bank 1,76%.
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