"Este valor é inferior em 1,2 pontos percentuais ao do trimestre anterior e em 2,1 pontos percentuais do trimestre homólogo de 2017", refere o INE.
De acordo com o INE, a população desempregada, estimada em 351,8 mil pessoas, "diminuiu 14,2% (menos 58,3 mil) relativamente ao trimestre anterior, prosseguindo os decréscimos trimestrais observados desde o segundo trimestre de 2016".
No que respeita ao trimestre homólogo, registou-se um recuo de 23,7% (menos 109,6 mil), "ligeiramente inferior à observada no trimestre precedente".
"A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) desceu para 19,4%, correspondendo também ao valor mais baixo da série iniciada no primeiro trimestre de 2011", adianta o INE nas estatísticas de emprego relativas ao segundo trimestre deste ano.
A descida trimestral do número de desempregados deveu-se aos "decréscimos ocorridos, principalmente, nos seguintes segmentos populacionais: homens (33,8 mil; 16,6%) e mulheres (24,5 mil; 11,9%); todos os grupos etários em análise, destacando-se o das pessoas com 45 e mais anos (23,9 mil; 15,9%); pessoas com diferentes níveis de escolaridade, com maior incidência naquelas que completaram o ensino secundário e pós-secundário (34,2 mil; 23,9%); maioritariamente à procura de novo emprego", como também provenientes do setor dos serviços e sobretudo à procura de emprego há 12 e mais meses (36,7 mil; 16,7%).
Já a população empregada, estimada em 4.874,1 mil pessoas, teve um aumento trimestral de 1,4% (67,4 mil) e de 2,4% (mais 113,7 mil) em termos homólogos.
"A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 13,3%", sendo este valor inferior em 1,9 pontos percentuais ao do trimestre anterior e em 3,3 pontos percentuais ao do período homólogo do ano passado.
"Nestas estimativas trimestrais foi considerada a população com 15 e mais anos e os valores não são ajustados de sazonalidade", refere o INE.
No que respeita à população ativa, estimada em 5.226,0 mil pessoas, os resultados do inquérito ao emprego indicam um aumento de 0,2% em relação ao trimestre anterior e 0,1% face ao trimestre homólogo de 2017.
Do primeiro para o segundo trimestre, o número de pessoas que transitaram do emprego para o desemprego foi de 60,3 mil e o das que transitaram do emprego para a inatividade (15 e mais anos) foi de 156,8 mil.
"O total de pessoas que deixaram de estar empregadas, no espaço de um trimestre, foi de 217,1 mil", refere o INE.
Entre abril e junho, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em cinco regiões: Madeira (8,3%), Açores (8,2%), Norte e Área Metropolitana de Lisboa (7,2% em ambas) e Alentejo (6,9%).
Abaixo da média nacional, situaram-se as taxa de desemprego do Algarve e do Centro (5,3% em ambas as regiões).
"Em relação ao trimestre anterior, à semelhança do sucedido globalmente para Portugal, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, tendo os três maiores decréscimos sido verificados no Algarve (2,3 pontos percentuais), Área Metropolitana de Lisboa (1,4 pontos percentuais) e no Centro (1,0 pontos percentuais)", adianta.
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