Várias grandes empresas do setor (como a Ford, Honda, Volkswagen e BMW) decidiram em julho seguir as determinações do estado da California e outras empresas preparam-se para fazer o mesmo, o que não deixou Trump satisfeito.
"A minha proposta para as empresas automóveis politicamente corretas reduziria o preço médio de um carro para os consumidores em mais de três mil dólares, e, ao mesmo tempo, faria os veículos substancialmente mais seguros. Os motores funcionariam melhor. Muito pouco impacto para o ambiente! Executivos tontos!", escreveu Trump na sua conta oficial de Presidente no Twitter.
Já na sua conta pessoal, continuou: "Henry Ford ficaria muito desapontado ao ver os seus descendentes a construir um carro muito mais caro, que é menos seguro e não funciona bem só porque os executivos não querem lutar contra os reguladores da California", escreveu.
"Os lendários Henry Ford e Alfred P. Sloan, fundadores da Ford Motor Company e da General Motors estão a contorcer-se face à fraqueza dos atuais executivos que estão dispostos a gastar mais num carro que não é seguro nem bom, e que custa mais três mil dólares ao consumidor. Loucura!", acrescentou.
Trump acusou as autoridades da Califórnia de querer levar as fabricantes "à ruína".
Segundo o jornal The New York Times, a Mercedes-Benz deve seguir os passos da Ford.
Os representantes da Toyota, Fiat Chrysler e General Motors foram convocados em julho para uma reunião na Casa Branca, onde um assessor pediu que estes se solidarizassem com o presidente, informou o jornal.
O objetivo das empresas, que representam 30% das vendas de veículos novos nos Estados Unidos, é ter visibilidade por vários anos no mercado nacional em relação aos padrões de emissões de CO2, num momento em que ocorre uma batalha judicial entre o governo federal e estados como a Califórnia, que visam cumprir as metas ambiciosas estabelecidas pelo governo de Barack Obama.
De referir que o que defende o estado da Califórnia é uma versão mais branda do plano de Obama: as fabricantes têm maior flexibilidade para reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (-3,7% ao ano durante cinco anos, em vez de -4,7% ao ano durante quatro anos).
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