Em comunicado, a USI defende que este é um “valor-meta” em linha com o programa do Governo que pretende alcançar os 750 euros até 2023.
Paralelamente, refere, o valor proposto pela USI vai ao encontro das preocupações expressadas pela União Europeia no sentido de o salário mínimo nos Estados-membros ser pelo menos metade da remuneração média nacional.
Nesta altura, segundo aquele critério, o salário mínimo em Portugal já deveria ser de 663 euros, salienta a USI.
De acordo com os cálculos que foram elaborados pelo grupo de trabalho da USI para este efeito, o valor de 675 euros é “realista e exequível”.
Por outro lado, ao abrigo do princípio da equidade, e do mais elementar sentido de justiça, importa assegurar que o salário mínimo volte a ser igual nos setores público e privado.
“Em Portugal não há cidadãos e trabalhadores de primeira e de segunda. A diferenciação entre uns e outros é profundamente tóxica para a coesão e para o interesse nacional, gerando clivagens sem razoabilidade”, refere.
“A União dos Sindicatos Independentes – Confederação Sindical intervirá sempre que necessário para salvaguardar os legítimos interesses de todos os trabalhadores, e neste caso concreto dos que auferem remunerações mais baixas”, acrescenta.
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