“Sabemos que ganhos de curto prazo para o Brasil, como o aumento da demanda por soja [da China], podem ficar comprometidos pela redução global da atividade económica ou pelo desequilíbrio dos mercados no mais longo prazo. A instabilidade política não contribui para o progresso económico”, declarou Mourão na abertura da Conferência Anual – Oportunidades para o Brasil de uma parceria estratégica com a China, a decorrer em São Paulo.

O vice-presidente brasileiro, que assumiu o Governo do país até a próxima quinta-feira já que o Presidente, Jair Bolsonaro, está a recuperar de uma cirurgia ao abdómen, frisou que o mundo acompanha com apreensão a escalada das barreiras tarifárias entre as duas maiores economias do mundo, que resultam no aumento do risco de recessão.

Mourão também fez questão de mencionar que o Brasil pretende aumentar e diversificar a sua relação comercial com a China dentro deste contexto.

“Temos procurado construir relações de confiança e criar o ambiente propício para a ampliação e a diversificação das relações económicas com a China. Essa disposição mostra-se ainda mais pertinente no contexto de acirramento do enfrentamento económico e comercial entre China e Estados Unidos”, afirmou o vice-presidente brasileiro.

Mourão também lembrou que a visita do Presidente Bolsonaro à China – marcada para outubro – deverá dar um novo impulso ao relacionamento bilateral entre os dois países, assim como a visita do Presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília durante a cimeira dos ‘BRICS’ (bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que acontecerá em novembro.

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