Em janeiro de 2021, o investimento captado através do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) totalizou 33,1 milhões de euros. Em 2020, o montante foi de 45,4 milhões de euros e, em 2019, o valor ascendeu a 85,6 milhões de euros.
Face a dezembro último (42,1 milhões de euros), o investimento cresceu 14%.
No primeiro mês do ano foram atribuídos 94 vistos 'gold', dos quais 75 em aquisições de bens imóveis (40 para reabilitação urbana) e 19 por via do de transferência de capital.
O investimento em compra de bens imóveis totalizou em janeiro 38,7 milhões de euros, dos quais 14,3 milhões em reabilitação urbana, enquanto na transferência de capital o montante atingiu 9,2 milhões de euros.
No mês passado, foram atribuídos 19 vistos 'dourados' à China, 17 aos Estados Unidos, oito à Índia, sete à Rússia e seis ao Brasil.
Em janeiro, foram atribuídas 105 autorizações de residência a familiares reagrupados.
Desde que o programa de concessão de ARI foi lançado, em outubro de 2012, foram captados por via deste instrumento 6.147.874.500,99 euros. Deste montante, a maior parte corresponde a compra de bens imóveis, que totalizava até janeiro 5.545.982.427,40 euros, sendo que a aquisição para reabilitação urbana somava 376.804.564,85 euros.
O investimento resultante da transferência de capitais é de 601.892.073,59 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 10.348 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020, 865 em 2021 e 94 em 2022.
Em mais de nove anos foram atribuídos 9.660 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 1.049 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos foram 668 e 20 por criação de postos de trabalho.
Desde o início do programa foram atribuídas 17.326 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 105 em 2022.
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