
"Estimamos que haja cerca de 25 mil clientes com faturas em atraso e acreditamos que uma das causas seja o consumo de água de forma ilícita", referiu Cremildo Fernando, diretor comercial da empresa pública, em comunicado.
A empresa perde "cerca de 50 milhões de meticais [750 mil euros] por mês, tendo que arcar com os custos e impostos derivados da falta de pagamento regular de faturas", acrescentou.
Para tentar combater o acesso ilegal à rede, "a empresa de águas vai lançar uma campanha de cortes e remoção de instalações a clientes com dívidas".
O gestor indicou que a campanha vai incidir sobre aqueles que impedem os técnicos de fazer leituras e fiscalização.
"Nós introduzimos um programa que visa estimular os clientes a fazer o pagamento das faturas e honrar o compromisso de forma regular, beneficiando de um desconto de 25% do total da dívida", frisou Cremildo Fernando.
A nova campanha vai decorrer em todos os bairros das cidades de Maputo, Matola e Boane.
LFO // JH
Lusa/Fim
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