Em comunicado, a AIP refere que, em conjunto com 32 associações empresariais, apresentou a candidatura de quatro consórcios ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"Cada uma destas aceleradoras é uma estrutura organizacional, com presença física, que atua no apoio à transição digital das empresas, com base numa avaliação do seu estágio de maturidade digital e na elaboração de um plano de ação, por empresa, destinado a promover a sua digitalização. Este plano de ação será acompanhado do financiamento para aquisição de serviços digitais, acedíveis pelas empresas", refere a AIP.

Foram criados quatro consórcios para desenvolver "estruturas físicas que irão ter por missão o crescimento das empresas do comércio e serviços, abertos ao consumidor, atuando na transformação digital dos seus processos e modelos de negócio, sendo apoiados mediante investimentos diretos e a realização de ações de capacitação", explica a associação.

A região centro vai ter oito aceleradoras, "uma por cada NUTIII (Aveiro, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Coimbra, Leiria, Médio Tejo, Oeste, Viseu, Dão e Lafões), com um investimento de 11,9 milhões de euros e com o envolvimento de 6.650 empresas".

O consórcio liderado pela AIP inclui a NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria, NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, NERC - Associação Empresarial da Região de Coimbra, ACILIS - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, AIRO -- Associação Empresarial da Região do Oeste, Inovcluster, ADN Gouveia, Associação Comercial de Mira, JADRC, Associação Comercial e de Serviços de Pombal e Associação Comercial e de Serviços de Ansião.

No que respeita a candidatura à AML "envolve a constituição de uma aceleradora, com um investimento de 15 milhões de euros e mobilizará 8.500 empresas e, além da AIP, que lidera o consórcio, estão envolvidas a AERLIS, ACISTDS, IDSET, ACIS Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos, AE Sintra, AEC Cascais, ACIS Mafra, AECSC Loures e Odivelas, ACIS Barreiro e Moita, UACS, AMRR e ANJE", adianta.

No caso da aceleradora de Comércio Digital dos Açores, o consórcio envolve a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Câmara de Comércio e Indústria da Horta, Câmara de Comércio e Indústria de São Jorge, Associação de Comércio e Serviços do Pico, ACIF -- Associação de Comércio e Indústria do Funchal e a AIP.

Este terá um investimento de 866 mil euros e envolve 500 empresas.

Já a aceleradora da Madeira, envolve 550 empresas e um investimento de 967 mil euros, num consórcio entre ACIF -- Associação de Comércio e Indústria do Funchal, a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e a AIP, lê-se no documento.

A apresentação das aceleradoras digitais para as empresas terminaram em 28 de outubro.

ALU // CSJ

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