Segundo das Estatísticas Vitais do INE, em 2019 o país registou 2.771 óbitos, que apresenta uma diminuição de 65 face a 2018, e no ano seguinte foram 2.959 óbitos, representando um aumento de 188 óbitos, face a 2019.

Nos dados, não é referido os motivos para o aumento de óbitos em 2020, ano em que se iniciou a pandemia de covid-19 no arquipélago, que até agora causou a morte a 401 pessoas no país, a última das quais ocorrida em 22 de fevereiro.

De acordo com o INE, a taxa bruta de mortalidade (óbitos por cada 1.000 habitantes) passou de 5,2% em 2018 para 5%, em 2019 e 5,3%, em 2020.

"Do total dos óbitos registados no período 2019-2020, 3.181 são do sexo masculino (55,5%) e 2.549 do sexo feminino (45,5%)", contabilizou aquele instituto cabo-verdiano.

Segundo a mesma fonte, nos dois anos em análise registaram-se mais óbitos de homens do que mulheres, sendo 54,3% em 2019 e 56,6% em 2020 são relativos ao sexo masculino.

"Regista-se, ainda, que mais de metade dos óbitos são de pessoas com 65 anos de idade ou mais: 59,6% em 2019 e 58,7% em 2020", prosseguiu o INE.

Nos dois anos em análise, o instituto concluiu que a taxa de mortalidade infantojuvenil (óbitos de crianças menores de 5 anos por cada mil nados vivos) registou uma diminuição, em que em 2019 foi de 17,6 e em 2020 foi de 12,7.

A taxa de mortalidade infantil (número de óbitos de menores de 1 ano por cada 1.000 nascidos vivos) apresentou a mesma tendência, sendo que em 2020 ocorreram 11,3 óbitos por cada 1.000 nascidos vivos, numa diminuição quando comparado com o ano anterior onde ocorreram 15,4 óbitos por cada 1.000 nascimentos.

"Igual tendência se verifica a respeito da taxa de mortalidade neonatal (óbitos de crianças com menos de 28 dias por cada mil nascidos vivos), na ordem de 10,2 em 2019 e 7,4 em 2020", constatou o INE.

Já a taxa neonatal precoce (óbitos durante 0-6 dias de vida por cada mil nascimentos), registada foi de 6,9 e 5,2 óbitos por cada 1.000 nascimentos nos anos de 2019 e de 2020, respetivamente.

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