A atleta do Sporting terminou a segunda série, a mais rápida, no quinto lugar, em 51,55 segundos, sendo a segunda repescada para a fase seguinte, marcada para quarta-feira, a partir das 18:45 locais (02:45 de quinta em Lisboa), atrás da britânica Nicole Yeargin (51,17), que correu ao seu lado.

"Vim muito bem preparada e sabia que tinha de correr ao nível do meu melhor tempo do ano (51,24) para passar. Quase todas vieram com marcas diretas, pelo que o nível está muito forte, e a minha série tinha cinco com marcas este ano de 50 segundos rasos. Sabia que ia ser uma grande corrida e assim foi", afirmou a velocista natural de Oliveira de Azeméis.

Os três melhores tempos das eliminatórias resultaram de participantes na segunda série, a de Cátia Azevedo, com a jamaicana Stephenie Ann Mcpherson à cabeça (50,15), seguida da polaca Natália Kaczmarek (50,21) e da neerlandesa Lieke Klaver (50,24), 'puxando' pela portuguesa.

"Estou aliviada por ter passado, mas um pouco chateada pela forma como as corridas foram feitas. Queria algo mais, acho que o Alto Rendimento é isso mesmo, estarmos sempre insatisfeitos, por isso, estou satisfeita mas não completamente", referiu, lamentando o vento sentido durante a sua prova.

Cátia Azevedo voltou a assinalar a vontade de melhorar o recorde nacional de 50,59, que estabeleceu em 2021.

"Saio feliz, com ambição de melhor, na semifinal. Eu continuo a valer o recorde nacional, a marca está aqui desde o início da época, mas tenho tido alguns percalços ao ar livre, mas estou muito bem preparada e em melhor forma do que no ano passado", assegurou.

A austríaca Susanne Walli foi a última das 24 qualificadas para as semifinais, com a marca de 52,18.

A final dos 400 metros femininos está marcada para sexta-feira, às 19:15 (03:15 de sábado).

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