Sinkevicius apelidou de "construtiva" a reunião que teve com membros da comissão do ambiente da Câmara Alta, na qual discutiram o papel do parlamento na proteção dos ecossistemas e, em particular, da Amazónia, de acordo com o órgão legislativo.

Numa mensagem publicada no seu perfil na rede social Twitter, o comissário europeu afirmou que "é possível reduzir drasticamente a desflorestação, com planos e objetivos claros", que visam desenvolver "um modelo económico sustentável".

O responsável disse ainda que "o mundo não se pode dar ao luxo de perder mais florestas" e precisa de "uma economia brasileira saudável".

Na quinta-feira, um relatório publicado pela Global Forest Watch (GFW), plataforma de monitorização de florestas em todo o planeta, indicou que o Brasil liderou o mundo em perdas nas florestas tropicais em 2021.

De acordo com o relatório, cerca de 3,75 milhões de hectares de floresta tropical primária desapareceram em todo o mundo no ano passado, dos quais o Brasil representava 1,5 milhões de hectares, na sua maioria na região amazónica.

Foi precisamente no coração do 'pulmão do planeta' que o comissário iniciou a sua visita ao Brasil no dia anterior, chegando da Colômbia.

Foi na cidade de Manaus, onde se encontrou com autoridades locais, representantes da sociedade civil e membros de tribos indígenas da região.

Esta sexta-feira em Brasília, Sinkevicius será recebido pelas autoridades governamentais, incluindo o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Visitará também a sede da Organização do Tratado de Cooperação Amazónica, composta por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, que se dedica à discussão de iniciativas comuns para a região.

MIM (CYR) // LFS

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