Em declarações à Bloomberg no simpósio anual em Jackson Hole, onde se juntam os principais responsáveis dos bancos centrais, Mário Centeno apontou que "é claro que a medida mais provável, em termos de política monetária, é continuar a reduzir as taxas".

"Setembro é fácil", disse, já "outubro será uma reunião engraçada", assumiu. "Depende sempre de dados", reiterou o governador do banco central português, sendo que o foco é a "trajetória" dos indicadores.

Centeno sublinhou que os responsáveis pela política não olham para os indicadores num certo ponto, mas sim para "tendências de dados".

O responsável português defendeu ainda que a "inflação deve ser controlada com o mínimo de sacrifício".

Em julho, o BCE decidiu manter as suas três taxas de juro diretoras inalteradas, depois de as ter baixado em junho pela primeira vez em cinco anos, após um ciclo de subidas para lutar contra a inflação elevada.

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