Segundo a força policial Guarda Civil, os dois mortos trabalhavam em obras na linha ferroviária de alta velocidade (AVE) na região.
A nacionalidade portuguesa das duas vítimas mortais foi confirmada pela Delegação do Governo espanhol na região de Castela e Leão.
A Guarda Civil "continua a inspecionar o local por poder haver mais ocupantes [do automóvel] no momento da colisão", disse a proteção civil de Castela e Leão.
O acidente ocorreu pouco antes das 10:00 locais (09:00 em Lisboa), na passagem de nível de Husillos, Palencia, Valladolid, numa linha ferroviária convencional, segundo a proteção civil local, que não especificou as circunstâncias do acidente.
O acidente ocorreu numa passagem de nível provisória por causa, precisamente, das obras da linha de alta velocidade, disse a Delegação do Governo.
Segundo o autarca de Husillos, Juan Jesús Nevares, citado pela agência de notícias EFE, a passagem de nível está sinalizada, mas há na zona "pouca visibilidade e os comboios passam cada vez mais depressa".
O automóvel foi arrastado e ficou preso debaixo do comboio, onde seguiam cerca de 90 pessoas que não sofreram qualquer ferimento, segundo a proteção civil local.
MP // ANP
Lusa/fim
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