"Os perpetradores deste vil ataque serão desmascarados", afirmou o Presidente da Turquia, apelando ao povo daquele país para que "tenha certeza de que os perpetradores serão punidos".

De acordo com a Agência France-Presse (AFP), Erdogan falava à televisão estatal duas horas após a explosão que ocorreu na Avenida Istiklal, em Istambul.

Segundo a Associated Press (AP), antes de partir para a cimeira do G20, na Indonésia, o Presidente turco disse ainda que a explosão terá sido causada por um "traiçoeiro" ataque "à bomba".

Quatro pessoas morreram no local e duas no hospital, disse Erdogan.

A agência de notícias estatal Anadolu tinha já informado terem sido designados cinco promotores de justiça para investigar a explosão.

O Conselho Supremo de Rádio e Televisão, órgão que vigia os órgãos de comunicação social na Turquia, impôs uma proibição temporária de relatos sobre a explosão -- uma medida que impede as emissoras de exibir vídeos do momento da explosão ou das suas consequências.

O mesmo órgão já tinha imposto proibições semelhantes no passado, após ataques e acidentes.

Em imagens difundidas nas redes sociais, ouve-se o momento da explosão, acompanhado de chamas e desencadeando imediatamente um movimento de pânico.

Uma grande cratera negra também é visível nestas imagens, assim como vários corpos no solo nas proximidades.

Outras imagens mostraram ambulâncias, carros de bombeiros e da polícia no local.

Utilizadores das redes sociais disseram que as lojas foram fechadas e a avenida encerrada.

A Turquia foi atingida por uma série de atentados mortais entre 2015 e 2017 cometidos pelo grupo Estado Islâmico e grupos curdos.

Nesse período, a Avenida Itstiqlal foi atingida por um ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, que matou quase 500 pessoas e feriu mais de 2.000.

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