O grupo francês revelou hoje, em comunicado, que entre janeiro e março vendeu 549.099 veículos em todo o mundo, mais 2,6% do que nos mesmos meses do ano passado, reportando receitas de 10.446 milhões de euros para a sua divisão automóvel.

O volume de negócios daquela divisão caiu 0,7% em dados brutos devido ao efeito da desvalorização de moedas importantes para o negócio da marca - a Argentina e a Turquia -, que subtraiu 447 milhões de euros, mas em dados comparáveis aumentou 3,6%.

Essa progressão deveu-se, em primeiro lugar, ao que a Renault chama de "política comercial centrada no aumento de valor e de preços" para compensar as desvalorizações cambiais.

Assim, as vendas a particulares, que oferecem maior rentabilidade, representaram 66% do total e as vendas de híbridos e elétricos representaram juntas 48% para a marca Renault, oito pontos percentuais a mais do que um ano antes.

No entanto, os veículos puramente elétricos representavam no primeiro trimestre do ano 10,5% da marca Renault, quando no mesmo período do ano anterior pesavam 11%.

O diretor financeiro do grupo francês, Thierry Pieton, afirmou que a percentagem de veículos elétricos vai aumentar no resto do ano graças ao lançamento de novos modelos. No total, a empresa tem 10 lançamentos programados até o final de 2024 em todos os tipos de motores.

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Lusa/fim