A presença do executivo na Assembleia da República faz parte da sessão periódica de perguntas dos deputados dos três grupos parlamentares ao Governo.

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria parlamentar, pretende saber "como está sendo feita a reconstrução das zonas afetadas pelo terrorismo, de modo a possibilitar a retoma da vida das populações e da sua segurança".

A Frelimo quer ainda conhecer os progressos em curso para que o livro escolar do ensino primário passe a ser produzido em Moçambique, bem como os avanços registados na correção de erros detetados nos manuais da sexta classe.

Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, questiona o executivo sobre "o estádio atual do combate contra o terrorismo e assistência humanitária" às populações afetadas pela violência na província de Cabo Delgado.

A Renamo pretende igualmente saber do Governo as estratégias para "estancar" a criminalidade, principalmente raptos, em algumas cidades do país.

Quer ainda que o executivo aponte caminhos para que o país tenha uma educação de qualidade e ações visando tornar o preço de eletricidade mais acessível para as famílias, considerando que Moçambique é produtor deste recurso.

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, também questiona o executivo sobre a evolução da luta contra os grupos armados em Cabo Delgado.

O MDM está igualmente preocupado com a crescente vaga de crimes em algumas cidades moçambicanas, nomeadamente homicídios e raptos.

O terceiro partido moçambicano quer ainda que o executivo se pronuncie sobre a situação financeira das empresas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Tmcel, cujas tutelas ministeriais têm afirmado que atravessam uma situação operacional e líquida crítica.

A Frelimo detém uma maioria qualificada de 184 deputados no parlamento, seguindo-se Renamo, com 60, e, por fim, MDM, com seis assentos.

 

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