"O que precisamos é o apoio financeiro em condições de viabilidade económica e financeira no âmbito dos programas de revitalização da economia, cuja responsabilidade é dos órgãos do Estado", afirmou o presidente da AHARA, Ramiro Barreira.

Numa mensagem, divulgada por ocasião do Ano Novo, o responsável disse esperar, em 2022, "uma maior compreensão das autoridades" para com este setor "importantíssimo para ajudar a desenvolver o país, numa altura em que o turismo interno começa a revitalizar-se".

Segundo Ramiro Barreira, que não se esqueceu das contrariedades e adversidades derivadas da covid-19, sobretudo nos últimos três anos, este ano a AHARA quer estar "mais próximo dos associados para compreender as suas dificuldades e ansiedades".

"Continuaremos a nossa agenda de reuniões mensais do conselho de direção e manteremos contactos permanentes como executivo, através dos ministérios da Cultura, Turismo e Ambiente e da Economia para que as políticas de apoio à economia contemplem também no nosso setor", assinalou.

Os atores do setor hoteleiro, cuja força de trabalho antes da crise rondava os 223 mil trabalhadores diretos, realçou o presidente da AHARA, é uma força muito importante e "nem sempre" tem "encontrado as melhores políticas de apoio" ao setor.

"Estamos esperançados e convictos que 2022 será diferente. Também esperançados que este ano, que agora se inicia, aprenderemos a conviver e a trabalhar com a covid-19, numa base de muita sustentabilidade e produtividade", concluiu Ramiro Barreira.

DYAS // LFS

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