Foram dados como culpados os responsáveis de crimes de transporte, comercialização e abate de espécies protegidas, extração ou exploração ilegal de recursos florestais (madeira) e ainda transporte e comercialização de armas.

"Nos últimos tempos, a nossa instituição, em coordenação com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), tem desenvolvido atividades de parceria, articulação e consciencialização dos magistrados judiciais", referiu Paula Muanheue, juíza presidente do Tribunal Judicial de Sofala, citada hoje pelo diário Notícias.

Entre as atividades, encontram-se visitas ao Parque Nacional da Gorongosa, naquela província e um dos mais emblemáticos da sub-região africana.

Vários relatórios nacionais e internacionais têm indicado que Moçambique está a ser palco de crimes ambientais, entre os quais o corte ilegal de árvores, alertando para as consequências dos altos níveis de desflorestação.

Como forma de diminuir a pressão sobre os recursos florestais, algumas medidas restritivas foram aplicadas nos últimos cinco anos para inverter o cenário.

Dados oficiais indicam que Moçambique perde anualmente, pelo menos, 140 milhões de euros devido ao contrabando de madeira.

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