De acordo com um comunicado hoje divulgado pela construtora na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios ascendeu 3%, comparativamente aos primeiros nove meses de 2023, fixando-se em 4,15 mil milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), por seu turno, situou-se em 609 milhões de euros, mais 11% do que o registado no período homólogo e "um recorde absoluto".
A Mota-Engil sublinhou que a margem de EBITDA, que já era de 14% na primeira metade do ano, melhorou para 15% até setembro.
Em agosto a empresa tinha dito que, no que toca à margem de EBITDA, tinha "um dos melhores registos entre as congéneres europeias da indústria de infraestruturas".
O terceiro trimestre de 2024 foi "um período caracterizado por crescimento e melhoria das margens", assim como de "crescimento sustentável e de contínua afirmação internacional", disse a Mota-Engil.
A carteira de encomendas do grupo cresceu 14% face ao final de 2023, para 14,8 mil milhões de euros, uma evolução justificada com "um elevado dinamismo comercial, impulsionado pela angariação de projetos relevantes em África, em Portugal e no México".
Segundo a mesma nota, a Mota-Engil já tem assegurada em carteira 82% da faturação para 2026.
Em 11 de novembro, a construtora anunciou a assinatura de contratos com a Allied Gold Corporation, empresa da mineração de ouro, na Costa do Marfim, Mali e Etiópia, num valor estimado de cerca de 1.400 milhões de euros.
A Mota-Engil anunciou no início de setembro o aumento em 576 milhões de dólares (521 milhões de euros) da carteira de encomendas do mercado moçambicano na sequência da alteração e extensão do contrato mineiro em Moatize, província de Tete.
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