Vilankulo, citado hoje pelo canal público Televisão de Moçambique, avançou que uma equipa de várias entidades do Estado está a fazer um levantamento sobre as necessidades dos deslocados, mas caracterizou as carências como "multiformes".
No total, são cerca de 284 famílias que se refugiaram no distrito de Nipepe, província do Niassa, depois de fugir do distrito vizinho de Namuno, na província de Cabo Delgado, devido a ataques armados.
A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada promovida por rebeldes, com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência levou a uma resposta militar desde há um ano com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.
Em cinco anos, o conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
PMA // CSJ
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