Uma missão médica chinesa que inclui 12 especialistas vai reforçar o principal hospital de Moçambique, o Hospital Central de Maputo, durante um ano e meio, anunciou hoje a embaixada da China.

Segundo um comunicado, a equipa chinesa integra anestesiologistas, ortopedistas, obstetras e ginecologistas, urologistas, peritos em acupuntura e cirurgiões gastrointestinais.

Esta, que é a 24.ª missão médica enviada a Moçambique pela Comissão de Saúde da Província de Sichuan, no sudoeste da China, ao longo de 46 anos, foi recebida na quinta-feira no Ministério da Saúde (MISAU) moçambicano.

O diretor adjunto do departamento de Assistência Médica do MISAU, Sérgio Seni, elogiou ainda 23.ª equipa médica chinesa, também com 12 especialistas, que está a terminar uma missão de um ano e meio em Moçambique.

O conselheiro económico e comercial da embaixada chinesa, Liu Xiaoguang, saudou o reforço da cooperação bilateral na área da saúde, sublinhando o início da produção de material médicos através de parcerias sino-moçambicanas.

Na quarta-feira, o embaixador chinês em Maputo, Wang Hejun, disse que a missão tinha tratado mais de 12 mil pacientes, assim como implementado a campanha de vacinação dos chineses que vivem em Moçambique.

Uma outra missão médica chegou à Guiné-Bissau, a 19.ª equipa chinesa a atuar no país africano, anunciou na quinta-feira a embaixada da China em Bissau.

Numa cerimónia de boas-vindas, o embaixador Guo Ce apelou para que os especialistas chineses "se adaptem ao ambiente de trabalho local o mais depressa possível".

O diplomata elogiou ainda o desempenho da anterior missão médica chinesa, lembrando os "grandes esforços feitos na luta contra a pandemia" de covid-19.

A China tem também atualmente uma missão médica em São Tomé e Príncipe, que lançou na quinta-feira um projeto de prevenção de problemas dentários entre os estudantes primários, segundo a página da embaixada chinesa no Facebook.

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